domingo, 30 de setembro de 2007
Um modelo de agenda
Os grandes avanços no conhecimento humano advêm de novas formas de pensar sobre os problemas,formas essas que são estruturadas.A pertinência na forma como resolvemos os problemas está nisto mesmo: na ausência de uma estrutura sobre a qual possa ser feito um planeamento e um desenho da forma como a pessoa pretende resolver os seus problemas.
É sobre uma framework deste tipo que é possivel simular este tipo de processos de tomada de decisão: uma framework cuja experiência contenha não só conhecimento substancial sobre os critérios de desenho como também o conhecimento substancial dos meios que satisfaçam esses critérios: um MODELO!
Não é por acaso que grande parte dos problemas estratégicos das organizações falha pela ausência de uma estrutura....
Intuição procura-se...
Um dos procedimentos de suporte à procura bastante utilizado pelos mestres de xadrez designa-se por “hill climbing” e consiste em utilizar uma medida de aproximação ao objectivo para determinar onde é que é mais rentável procurar a seguir. Outro procedimento ainda mais poderoso é a análise “means-ends” em que é comparada a situação actual com o objectivo, identificada a diferença entre eles e então feita a procura na memória de acções que possam reduzir essa diferença (por exº, se o problema fôr percorrer uma distância e a diferença fôr 500km’s então usar uma bicicleta ou andar a pé podem ser alternativas fora de questão).
Outra aprendizagem resultante do estudo da resolução de problemas está relacionado com uma certa dependência entre a quantidade de informação armazenada em memória e a quantidade que é disponibilizada pelo exterior (sempre que há sinal que seja relevante).Por exemplo, o conhecimento de um médico que diagnostica um paciente é evocado pelos sintomas que este lhe apresenta. Estes poderão conduzir a que nova informação sobre a doença seja recolhida pelo médico e usada em futuros diagnósticos. São milhares as configurações diferentes de sintomas que um médico tem de reconhecer. O mesmo acontece para um jogador de xadrez nas milhares de hipoteses de jogadas que pode efectuar ao longo de um jogo.
A teoria contemporânea de problemas de decisão tenta ainda explicar o fenómeno da intuição no comportamento dos decisores: como é que a combinação do conhecimento armazenado juntamente com a intuição podem conduzir a que um decisor obtenha resultados quase imediatos e satisfatórios na resolução de problemas dificeis? A intuição de um decisor advém da sua capacidade de reconhecer rápidamente e de armazenamento de informação. Quando a intuição falha, o decisor cai na teia de processos mais lentos com a análise e inferência.
Das Propriedades Matemáticas ao Conhecimento
Propriedade Associativa
Uma operação matemática diz-se associativa quando podemos agrupar os membros da operação de tal forma que o resultado não se inaltera Exemplos de propriedades matemáticas Associativas: Soma e Multiplicação Exemplo genérico x + (y + z) = (x + y) + z = (x+z) + y. ou x * (y * z) = (x * y) + z = (x*z) * y.
Propriedade Comutativa
Uma operação matemática diz-se comutativa quando podemos alterar a ordem dos membros da operação sem alterar o resultado Exemplos de propriedades matemáticas Comutativas: Soma e Multiplicação De uma forma geral, x + y = y + x ou x * y = y * x.
Propriedade Distributiva
Uma operação matemática diz-se distributiva quando podemos efectuar uma operação matemática sobre outra operação matemática.A mais comum é a distribuição da multiplicação sobre a soma: quando um numero é multiplicado pela soma de dois numeros esse numero pode ser multiplicado por cada um separadamente (aqui o conceito de distribuição). Exemplos de propriedades matemáticas distributivas: Soma e Multiplicação De uma forma geral, x * (y + z) = x * y + x * z
Estas propriedades mostram-nos como podemos explicitar um problema(neste caso uma operação matemática) de diferentes perspectivas com vista à obtenção de um resultado.Podemos concluir que cada uma destas propriedades têm em comum a capacidade de alterar a forma como os objectos se relacionam sem alterar o resultado dessa relação. Assumem,portanto, uma importância fundamental na obtenção do conhecimento na medida em que nos permitem explicitar várias relações causa-efeito entre os intervenientes no processo (neste caso as variáveis x,y e z). Assim, as propriedades matemáticas têm um papel importante na definição do contexto destas relações: o chamado Modelo
sábado, 29 de setembro de 2007
Aula 28/09/2007-TPC#2: Indicadores de inteligência num perfil
Pessoas com Inteligência Interpessoal... Demonstram grande capacidade de relacionamento pessoal. Gostam de liderar, criam empatias facilmente, socializam-se também com grande facilidade.
Pessoas com Inteligência Intrapessoal... Demonstram grande independência e vontade. Têm uma noção clara dos seus pontos fortes e fracos. Sabem o que querem na vida.Preferem trabalhar sozinhos do que com os outros.Conseguem aprender facilmente com os seus erros.Têm uma grande auto-estima
Pessoas com Inteligência Lógica... Demonstram grande capacidade de raciocinio matemático. Gostam de desafios matemáticos, pensam frequentemente ao nível da abstracção e têm uma grande noção das relações causa-efeito
Pessoas com Inteligência Linguistica... Demonstram grande capacidade em comunicar.Escrevem e falam melhor que a média das pessoas daquela idade.
Pessoas com Inteligência Espacial... Demonstram capacidade de reter imagens visuais da realidade que os rodeiam acima da média para a idade. Conseguem obter mais informação de imagens do que da escrita.
Pessoas com Inteligência Corporal... Demonstram grande capacidade gestual. Dominam as actividades desportivas.Expressam-se bastante com o corpo.
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
Conhecimento Implicito e Explicito
A Informação contextualiza os Dados
O Conhecimento demonstra como usar a Informação
A Sabedoria diz-nos quando usar o Conhecimento
Porque é que o Conhecimento contextualiza a Informação? Podemos descrever algo que não é verdadeiro? algo que não foi observado? Platão formulou o conhecimento como “uma crença verdadeira e justificada”. A crença representa a parte subjectiva no conhecimento e, como tal, está associada a dois estados: verdadeiro ou falso (não é por acaso que Platão reforça a palavra verdadeira). A justificação surge na afirmação como a parte normativa do conhecimento pois ao justificarmos uma crença estamos a defender um ponto de vista em que acreditamos, tem haver com uma responsabilidade intelectual.
Existem dois tipos de conhecimento: explicito e implicito. O conhecimento explicito pode ser considerado como toda a crença verdadeira e justificada que pode ser expressada ou formalizada de uma forma perceptível para o ser humano e que não está necessáriamente associada ao individuo. Por outro lado, o conhecimento implicito está fortemente associado à experiência individual, sendo dificil de formalizar e expressar as vivências pessoais do sujeito: o “know-how”. Por exemplo, um chefe de cozinha 3 estrelas Michellin terá dificuldade em expressar anos de experiência de cozinha, pois muito do que aprende no seu dia-a-dia não é transmissivel num livro (produtos dos nossos sentidos – olfato,paladar-,por exº.). O conhecimento implicito é,portanto, algo que se constroi sobre o próprio conhecimento explicito e que atribui um cariz individual a este, representando a forma como o individuo percebe o que o rodeia.
Um bom teste sobre o vosso conhecimento implicito. Fechem os olhos e tentem tocar com o vosso dedo indicador na ponta do nariz. Foram bem sucedidos? E qual foi a mão que usaram? A vossa melhor mão? (Por exº a direita caso sejam destros) ? ou a pior?
Pois bem, quer tenham acertado ou não na ponta do vosso nariz, vocês usaram o vosso conhecimento implicito pois mesmo de olhos fechados vocês sabem onde fica o vosso nariz! Mas mais interessante é a seguinte questão: qual foi a mão que usaram? Se forem destros provavelmente usaram a vossa mão direita mas...porque não usaram a outra mão? A vossa pior mão? Ao longo dos anos, nas enumeras situações que vivemos, vamos criando regras,padrões no nosso cérebro que nos permitem acelerar as nossas respostas sempre que voltamos a experienciar essas situações. Dá a sensação que nem sequer pensamos quando agimos, tal a rapidez com que respondemos. Mas nem tudo é positivo nestas regras ou padrões criadas no nosso cérebro. Já pensaram como seria a experiência se usassem a vossa pior mão? Será que o fariam com maior rapidez e pontaria? Que novo conhecimento poderemos estar a ignorar devido a estas regras que temos assumidas no nosso (sub-)consciente?
domingo, 23 de setembro de 2007
Pensamos que sabemos sobre o problema.Não fazemos ideia.
Relação Problemas - Objectivos
Problema | Objectivo | Tipo Problema | ||
Formulação Interrogativa | Formulação Afirmativa | Formulação Negativa | ||
Posso aumentar o meu tempo para estudar? | Tenho pouco tempo para estudar | Não tenho muito tempo para estudar | Ter mais tempo para estudar | Operacional |
Como poupar mais dinheiro? | Poupo menos dinheiro do que o que queria | Não poupo tanto dinheiro quanto queria | Investir melhor o dinheiro | Táctico |
Onde comprar a bibliografia recomendada para as cadeiras do MSIAD ao menor custo? | Quero comprar a bibliografia recomendada para as cadeiras do MSIAD ao menor custo mas não sei onde. | Não sei onde comprar ao menor custo a bibliografia recomendada para as cadeiras do MSIAD | Comprar livros para o Mestrado ao menor custo. | Operacional |
Como poderei escolher um tema aliciante para tese de Mestrado? | Quero escolher um tema aliciante para tese de Mestrado | Não encontrei ainda um tema aliciante para tese de Mestrado | Fazer uma tese de Mestrado num tema que me alicie ao máximo | Estratégico |
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Todos os problemas têm incluido um problema de decisão?
Um problema de decisão é um conjunto de sub-problemas, em que cada um destes também necessita de uma resposta:SIM ou NÃO. Senão vejamos:
Apresentando um exemplo clássico dos números primos sobre este conceito, em que se coloca o seguinte problema de decisão: “Todo o numero inteiro é primo?”, a procura da sua solução conduz-nos implicitamente a identificar alguns sub-problemas, como por exemplo “O número 13 é primo?” (obteriamos a resposta SIM) e “O número 8 é primo?” (obteriamos a resposta NÃO).
Deste modo, cada um destes sub-problemas não é mais que uma instância ou particularidade do problema de decisão,instância essa que,tal como um problema de decisão, também ela necessita de uma resposta: SIM ou NÃO...
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Há sempre uma fase de decisão nos problemas?
A forma como, num processo de resolução de um problema:
· se escolhe a informação relevante ao problema
· se obtêm e seleccionam as diversas alternativas
· se chegam às soluções
· se escolhe,implementa e avalia a solução que satisfaz o objectivo