terça-feira, 9 de outubro de 2007

Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente...

Sabemos que o nosso comportamento está sujeito à mudança, fruto de uma aprendizagem provocada pelo ambiente que nos rodeia. Estamos envolvidos num processo que se inicia e termina com a nossa vida, a endoculturação (afinal ainda resta alguma coisa do secundário!!). Somos afectados por um conjunto de variáveis e de relações que afectam directa e indirectamente a nossa (i)racionalidade, fazendo com que o processo de construção dos nossos paradigmas seja cíclico.

Como seres humanos, estamos projeccionados no tempo e no espaço, qual cubo no seu universo geométrico, em que as dimensões e métricas que nos caracterizam,distinguindo-nos e assemelhando-nos dos demais, são resultantes de uma aprendizagem constante proporcionando assim a mudança nos nossos paradigmas, geralmente benéfica ao conhecimento.

Costumamos chamar sábios às pessoas mais velhas ou com maior experiência de vida. Talvez porque a aprendizagem que efectuámos tenha sido insuficiente para chegar àquelas células do nosso cubo que representam uma mudança de paradigma, células alcançadas pela mudança de perspectiva,pela aprendizagem, qual fio condutor de mudança no nosso comportamento e no nosso conhecimento! Aqueles a quem chamamos sábios, souberam não só descobrir o seu cubo como também usar o que de melhor cada célula lhes deu. Continuamos envolvidos neste grande processo de decisão que é a vida tentando tirar o melhor partido de cada célula do nosso cubo num processo ciclico de aprendizagem na tentativa de concretizarmos os nossos sonhos...

Até quando?

Nota: reflexão enquadrada na leitura do tópico "The Power of a Paradigm Shift" do livro de Steven Covey: "The 7 Habits of Highly Effective People"

1 comentário:

Maria Joana Anselmo Eusébio disse...

Olá Rui,

Mais uma vez muito directo e eficaz na transmissão de pontos Chaves da ideia que pretendes analisar. Gostei, a comparação que fazes da experiência de vida com um cubo foi muito bem conseguida.